Precatórios e o teto de gastos: Por que Rodrigo Maia diz que a regra já nasceu inviável?

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Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, reacendeu um debate importante: o impacto dos precatórios no orçamento público e a fragilidade do antigo teto de gastos. 

Em entrevista recente ao canal Um Brasil, da FecomercioSP, Maia afirmou que a regra fiscal “nasceu inviável” justamente por incluir os precatórios entre os limites de despesa.

Mas, afinal, por que isso é tão relevante — e o que isso tem a ver com quem tem precatório para receber?

O que são Precatórios e como eles afetam o orçamento público

Precatórios são dívidas judiciais que o governo é obrigado a pagar após uma decisão definitiva da Justiça. 

Em outras palavras, é o dinheiro que o Estado deve a cidadãos ou empresas por ter perdido uma ação judicial — geralmente de natureza previdenciária, trabalhista ou tributária.

O problema? O valor total dessas dívidas cresce a cada ano e o governo tem pouco ou nenhum controle sobre isso. 

Afinal, se a Justiça mandou pagar, está decidido. 

E quando esses pagamentos foram incluídos dentro do teto de gastos — uma regra que limitava o crescimento das despesas públicas — criou-se uma bomba-relógio fiscal.

Na prática, os precatórios passaram a disputar espaço com outras áreas do orçamento, como saúde, educação, infraestrutura e programas sociais. 

Isso gerou um impasse: ou o governo estoura o teto, ou atrasa o pagamento dessas dívidas.

Foi aí que o nó se formou. 

Em vez de trazer estabilidade, o teto acabou travando a máquina pública e abrindo espaço para manobras e postergações — como as que vimos nos últimos anos.

Incertezas no pagamento: O que isso significa para quem tem Precatório

Com a constante revisão das regras fiscais e as dificuldades do governo em manter os pagamentos em dia, quem tem um precatório para receber se vê diante de um cenário de incerteza. 

O pagamento pode atrasar por meses — ou até anos — dependendo da capacidade orçamentária do governo no momento.

Rodrigo Maia deixou claro que essa situação não é sustentável. 

E, infelizmente, isso coloca o credor em uma posição desconfortável: ele tem um direito reconhecido, mas não sabe exatamente quando (ou como) vai receber.

Diante da incerteza, vender o Precatório pode ser uma solução

É justamente nesse contexto que vender um precatório se torna uma alternativa viável e inteligente para muitas pessoas. 

Ao negociar esse crédito com empresas especializadas, o titular do precatório recebe o valor de forma antecipada, com segurança e sem depender da fila de pagamento do governo.

Em vez de esperar meses ou anos sem garantia de recebimento, é possível transformar esse crédito em dinheiro à vista. Que pode ser usado para investir, quitar dívidas, ou até mesmo realizar sonhos que estavam sendo adiados.

Claro, a venda envolve um deságio — ou seja, o valor pago será menor que o total do precatório —, mas, para muita gente, o custo da espera e da insegurança é ainda maior.

Conclusão: Informação é poder

As falas de Rodrigo Maia são um alerta para o cenário fiscal brasileiro. 

A inclusão dos precatórios no teto de gastos foi um erro que compromete tanto a política pública quanto a vida de milhares de brasileiros que têm dinheiro para receber do governo.

Por isso, se você está nessa situação, vale a pena avaliar suas opções com calma. 

A venda de precatórios pode não ser para todo mundo, mas para quem busca previsibilidade, segurança e agilidade, é a melhor escolha.

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Fonte: Infomoney e RPV Notícias

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