GDF anuncia pagamento de R$300 milhões em precatórios do TJDFT

Credores podem receber antecipadamente valores com deságio de 40%; prazo para adesão vai até 2 de maio!
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Imagem: PGDF

R$300 milhões em precatórios

O Governo do Distrito Federal iniciou nesta semana o pagamento de R$300 milhões em precatórios do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT). A informação foi confirmada pela Agência Brasília, com base em comunicado oficial da Procuradoria-Geral do DF (PGDF).

Os pagamentos tiveram início na última sexta-feira (31/3), marcando a 16ª rodada de acordos diretos para quitação desses débitos judiciais. Os valores se referem a precatórios expedidos até 2 de abril, incluindo tanto dívidas alimentares quanto comuns.

Como vai funcionar o acordo?

Os credores têm a opção de receber antecipadamente, com valor atualizado, mediante um deságio de 40%

O GDF disponibilizou o montante total para pagamentos ainda em 2024, desde que as propostas sejam aprovadas dentro do prazo.

Quem pode participar?

  • Titulares de precatórios (originais ou herdeiros por “causa mortis”);
  • Que não tenham vendido seus direitos a terceiros;
  • E que não estejam em processo de compensação tributária.

Passo a passo para aderir:

  • Acesso online: O pedido deve ser feito pelo site da PGDF até 2 de maio de 2025;
    Acordo direto
  • Requerimento eletrônico: Advogados precisam protocolar a solicitação via plataforma Gov.br;
    Protocolo
  • Documentação: Confira a lista completa de exigências no portal oficial.

Por que isso importa?

Para o cidadão: Possibilidade de receber valores atrasados e injetar recursos na economia pessoal;

 

Para o DF: Desde 2018, o programa já economizou R$ 505 milhões aos cofres públicos – recurso direcionado a áreas como saúde, segurança e educação.

 

Para dúvidas, o beneficiário deve acessar:

Vale a pena negociar com o GDF?

A antecipação de precatórios pode ser vantajosa para quem precisa do dinheiro com urgência, mas exige uma análise cuidadosa.

Ao aderir ao programa de pagamento antecipado, o credor abre mão de parte do valor total (com deságio de 40%) e ainda precisa aguardar o processamento pelo governo.

Prós e contras da negociação

Vantagens:

 

  • Recebimento mais rápido (em meses, em vez de anos na fila comum);

 

  • Injeção imediata de recursos para quitar dívidas, investir ou cobrir gastos urgentes;

 

  • Previsibilidade, já que o valor é fixado no acordo, evitando incertezas jurídicas.

 

Desvantagens:

 

  • Perda financeira (40% a menos do valor original);

 

  • Prazo de espera após a adesão (não é imediato);

 

  • Risco de arrependimento, já que, uma vez firmado, o acordo é irrevogável.

 

Quando vale a pena?

 

  • Se você precisa do dinheiro agora para evitar prejuízos maiores (dívidas, saúde etc.);
  • Se desconfia que o pagamento integral pode demorar ainda mais (atrasos históricos);
  • Não quer depender de mudanças políticas ou orçamentárias futuras.

     

Quando é melhor esperar?

 

 

  • Se você não tem pressa e pode aguardar o valor integral;
  • Acredita que o governo pode acelerar pagamentos nos próximos anos;
  • Se o deságio compromete planos importantes (como aposentadoria, imóvel etc.).

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